“Essa nova postura empresarial, ancorada na distribuição do poder e do capital, menos extrativista e mais colaborativa, evidencia relação íntima com o precedente cooperativo, cuja iniciativa, expressão de economia solidária e sinônimo de empoderamento e de impulsão sociais, tem no partilhamento da gestão e das riquezas um dos seus vetores fundamentais.
As cooperativas, com efeito, desde a origem operam sob uma perspectiva sistêmica, interdependente, colaborativa e sustentável – em contraponto à visão interna, egocêntrica, competitiva e de curto prazo –, promovendo a conexão entre a prosperidade individual e a prosperidade coletiva; entre o empreender e o servir; entre o gerar e o regenerar; entre o receber e o dar.
Em síntese, a geração de valor compartilhado, objetivo nuclear do 7º princípio cooperativista, desde sempre, constitui a própria essência, razão de ser do empreendedorismo cooperativo.”